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Aumento dos juros do Fed precificado; e agora, 3 ou 4 mudanças em 2017?

Publicado 15.03.2017, 05:25
© Reuters.  Analistas examinam a possibilidade de 4 aumentos e o efeito da normalização do balanço

Investing.com – Com a recente série de comentário mais enérgicos de funcionários do Federal Reserve (Fed), mercados reajustaram as expectativas de que um aumento da taxa de juros esteja no anúncio de política monetária do banco central norte-americano na quarta-feira às 15h em horário de Brasília.

Embora não seja unanimidade entre os analistas o fato de que o relatório de emprego de sexta-feira tenha fechado o acordo para que o Fed realize aperto na política monetária em 25 pontos base, levanto as taxas de juros para uma faixa entre 0,75% e 1,00%, eles discordam nas consequências mais amplas no futuro andamento da política monetária dos EUA.

Mercados apontam atualmente em torno de 91% de chances de alta da taxa de juros nesta quarta-feira, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

Além do aperto em si, o que estará em foco serão as projeções econômicas atualizadas, em particular o “dot plot” que mostra as expectativas dos membros para futuras alterações nas taxas de juros, e comentários que Janet Yellen, presidente do Fed, fará na entrevista coletiva que será realizada na sequência do anúncio, já que mercados tentam avaliar em que grau o banco central norte-americano pode se tornar mais agressivo a respeito de política monetária.

Dirigentes do Fed fizeram projeções prévias de três aumentos dos juros em 2017, mas podem ser alteradas para quatro, em meio a sinais de alta na inflação e força persistente do mercado de trabalho.

Antes dos eventos de quarta-feira, as chances de um terceiro aumento até dezembro estavam acima do patamar de 50%, embora apostas de quatro alterações até o fim do ano se mantinham em apenas 20% de chances.

Muito cedo para uma perspectiva mais agressiva sobre as taxas?

Entre estes analistas que sentem que nesta conjuntura o Fed aumentará as taxas apenas três vezes em 2017, analistas do HSBC observam que eles anteciparam nenhuma alteração na projeção mediana do banco central para 2017, 2018 ou 2019.

“Embora alguns decisores possam mudar suas projeções, não acreditamos que haverá movimentação suficiente para alterar as medianas”, explicaram.

Seguindo a mesma linha, especialistas da UBS comentaram que uma mudança para quatro aumentos da taxa de juros exigiria que quatro membros do Fed aumentassem suas projeções ao se comparar com as projeções de dezembro.

“E não acreditamos que os dados recentes sustentem essa mudança”, explicaram.

Economistas do ING também declararam que “não estão convencidos” de que o Fed não fará mudanças novamente em junho.

Para explicar o ponto de vista, estes especialistas citaram a tendência de pausa do meio do ano na economia norte-americana, os riscos de que os planos fiscais do presidente Donald Trump podem ser enfraquecidos pelo orçamento do Congresso, o crescimento da renda (atualmente em 2,8%) que poderia ter dificuldades para passar de 3,0% até junho (cujos números não serão divulgados até junho) e alertaram que a agitação política na Europa, com efeito correspondente nas condições financeiras norte-americanas, não podem ser totalmente desconsiderada.

Eles ainda explicaram que a elevação da taxa de juros na quarta-feira é agora uma simples “formalidade”, mas que as razões para o movimento são agora o que importa para futuras decisões de política monetária do Fed.

“Há um situação difícil para uma surpresa agressiva vinda de Yellen”, insistiram estes analistas.

Uma “elevação na prática” além de 3 aumentos da taxa?

Dificultando os trabalhos, o ING também mencionou que um dos obstáculos para a hipótese de taxas de juros mais altas era a necessidade de “clareza nos planos do Fed na redução do balanço”.

“Diminuir graduamento o reinvestimento de receitas de posições do Fed do Tesouro dos EUA poderia atuar como uma elevação na prática ainda este ano ou no início do próximo”, explicaram.

De fato, o Goldman Sachs, com uma das previsões mais agressivas entre os analistas, citou recentemente esta possibilidade em uma nota divulgada logo após o relatório de empregos na sexta-feira.

A corretora não apenas reforçou sua previsão de três aumentos de juros em março, junho e setembro, em oposição aos anúncios prévios de aumentos em março, setembro e dezembro, mas também alterou o momento de normalização do balanço que deve começar no quarto trimestre deste ano, em oposição ao anúncio anterior para a metade de 2018.

“Em nossas projeções para a economia norte-americana, vemos como muito próxima a possibilidade tanto para o FOMC elevar a taxa de fundos quatro vezes este ano ou elevar três vezes e começar a normalização do balanço”, Jan Hatzius, economista-chefe do Goldman, escreveu.

“Mas por uma série de razões, incluindo considerações em torno da transição para um novo presidente do Fed em 2018, vemos a possibilidade de normalização do balanço mais cedo está mais próxima do que um quarto aumento da taxa dos fundos”, concluiu.

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